03/06/2022 nouveauté musicale

Vânia Duarte


Lisboa, 03 jun 2022 (Lusa) - A fadista Vânia Duarte apresenta o novo álbum, sob o seu próprio nome, no qual se estreia como letrista e compositora, na próxima quinta-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, a fadista afirmou que este álbum, editado pelo Museu do Fado, é um disco de "fados e canções de amor, apego e vulnerabilidade", e apresentou-o como "um reflexo de perspetivas entre o sonho e realidade, a afirmação e a passividade, e deixamos a história acontecer".

Produzido pelo músico Bruno Chaveiro, que a acompanha à guitarra portuguesa, e pela fadista Raquel Tavares, sua amiga, este álbum sucede ao seu disco de estreia, "Efeito do Amor" (2011).

Vânia Duarte, nascida há 37 anos em Benavente, começou a cantar aos 12 anos, muito incentivada pelos pais, com quem frequentava as casas de fado em Lisboa. Profissionalmente, estreou-se em 2004, quando a convidaram a cantar na Casa de Linhares, no bairro lisboeta de Alfama, da qual é a atual proprietária.

O desafio para gravar um disco foi de Bruno Chaveiro, que a acompanha diariamente, e "durante alguns meses" escolheu repertório e gravou.

Constituído por nove temas, a fadista referiu-se ao disco como "equilibrado", contando no alinhamento com três temas com assinatura sua: "A Maria", que abre o CD, letra sua com música de Chaveiro, "A Marcelina", letra sua e de Raquel Tavares, que assina a música, "Fado Primeiro" e "Trama", uma letra sua, assinando a música com André Dias.

Sobre a sua estreia como autora e compositora, Vânia Duarte disse à Lusa que "foi um desafio".

"O processo criativo surgiu talvez na sequência do confinamento que vivemos [devido à pandemia de covid-19], tínhamos mais tempo para estarmos connosco próprios e as letras foram surgindo", disse.

Entre os nove temas, dois têm letra e música de dois músicos que apontou como seus "mestres", Jorge Fernando e Custódio Castelo.

Jorge Fernando, que foi viola de Amália Rodrigues, foi o responsável pela sua opção pelo fado, e é o autor de "Quem Diria", e da letra de "Não Sei Ler-te o Coração", que Vânia gravou na melodia tradicional do Fado Perseguição, de Carlos da Maia.

Custódio Castelo, que produziu o seu primeiro disco, é autor do tema de fecho deste novo CD, "Caminhada".

Entre as suas referências musicais, Vânia Duarte citou Dulce Pontes, ao repertório de quem foi buscar "Garça Perdida" (João Mendonça/Leonardo Amuedo). Um tema de que diz gostar muito, e que conheceu através da tuna onde ingressou, quando se licenciou em Animação Sociocultural, contou.

Outros autores são José Fialho Gouveia, de quem gravou "Sem Raízes", no Fado Céu, de Chaveiro, Carlos Leitão, que assina a letra e música de "Sorri, Alfama!".

No CD, Vânia Duarte é acompanhada pelos músicos Bruno Chaveiro, na guitarra portuguesa, João Domingos, na viola, José Ganchinho, na viola baixo, e ainda, em alguns temas, por Sertório Calado, na bateria, Eduardo Espinho, na guitarra elétrica, e Carlos Lopes, no cavaquinho, praticamente o mesmo grupo de músicos (sem Carlos Lopes) que a vai acompanhar na próxima quinta-feira, às 21:00, no pequeno auditório do CCB, no âmbito do ciclo "Há Fado no Cais", uma parceria com o Museu do Fado.

À Lusa a fadista referiu-se à casa de fados como "um enquadramento essencial e um conforto para enfrentar os palcos".

"A casa de fados dá-nos ferramentas para apresentarmos os nossos temas com uma outra segurança", acrescentou.

Referindo-se à participação de Raquel Tavares, que anunciou em janeiro do ano passado a sua vontade de deixar de cantar fado, depois de cerca de 20 anos de carreira, Vânia Duarte disse que, "acima de tudo, é uma amiga" que lhe deu conselhos e "que tem muito para ensinar".

A artista referiu-se ao fado como "um pequeno mundo, onde, quando se descobre mais, se quer descobrir".

"É um bichinho que se ocupa de nós", rematou.



Lisboa, 03 jun 2022 (Lusa) - ‎La chanteuse de fado Vânia Duarte présente le nouvel album, sous son propre nom, dans lequel elle fait ses débuts en tant que parolière et compositrice, jeudi prochain, au Centro Cultural de Belém (CCB), à Lisbonne.‎

‎S’adressant à Lusa, la chanteuse de fado a déclaré que cet album, édité par le Musée du Fado, est un disque de « fados et de chansons d’amour, d’attachement et de vulnérabilité », et l’a présenté comme « un reflet de perspectives entre rêve et réalité, affirmation et passivité, et nous laissons l’histoire se produire ».‎

‎Produit par le musicien Bruno Chaveiro, qui l’accompagne à la guitare portugaise, et la chanteuse de fado Raquel Tavares, son amie, cet album succède à son premier album, « Efeito do Amor » (2011).‎

‎Vânia Duarte, née il y a 37 ans à Benavente, a commencé à chanter à l’âge de 12 ans, très encouragée par ses parents, avec qui elle fréquentait les maisons de fado à Lisbonne. Professionnellement, elle a fait ses débuts en 2004, lorsqu’elle a été invitée à chanter à la Casa de Linhares, dans le quartier lisboète d’Alfama, dont elle est l’actuelle propriétaire.‎

‎Le défi d’enregistrer un disque était bruno chaveiro, qui l’accompagne quotidiennement, et « pendant quelques mois » a choisi le répertoire et enregistré.‎

‎Composé de neuf thèmes, la chanteuse de fado a qualifié l’album d'"équilibré », comptant sur l’alignement avec trois thèmes signés par elle: « A Maria », qui ouvre le CD, ses paroles avec une musique porte-clés, « A Marcelina », les paroles d’elle et Raquel Tavares, qui signe la chanson, « Fado Primeiro » et « Trama », une de ses lettres, signant la chanson avec André Dias.‎

‎À ses débuts en tant qu’auteure et compositrice, Vânia Duarte a déclaré à Lusa que « c’était un défi ».‎

‎« Le processus créatif est peut-être né après le confinement dans lequel nous vivons [en raison de la pandémie de covid-19], nous avions plus de temps pour être avec nous-mêmes et les paroles émergeaient », a-t-il déclaré.‎

‎Parmi les neuf thèmes, deux ont des paroles et de la musique de deux musiciens qui ont désigné comme leurs « maîtres », Jorge Fernando et Custódio Castelo.‎

‎Jorge Fernando, qui était l’alto d’Amália Rodrigues, était responsable de son choix pour le fado, et est l’auteur de « Who Would Say », et les paroles de « I can not read you the heart », que Vânia a enregistré dans la mélodie traditionnelle de Fado Perseguição, Carlos da Maia.‎

‎Custódio Castelo, qui a produit son premier album, est l’auteur du thème de clôture de ce nouveau CD, « Caminhada ».‎

‎Parmi ses références musicales, Vânia Duarte a cité Dulce Pontes, au répertoire de ceux qui sont allés chercher « Garça Perdida » (João Mendonça / Leonardo Amuedo). Un thème qu’il dit beaucoup aimer, et qu’il a rencontré grâce au thon qu’il a rejoint, lorsqu’il a obtenu son diplôme en animation socioculturelle, a-t-il déclaré.‎

‎D’autres auteurs sont José Fialho Gouveia, de qui il a enregistré « Sem Raízes », dans Fado Céu, de Chaveiro, Carlos Leitão, qui signe les paroles et la musique de « Sorri, Alfama! ».‎

‎Sur le CD, Vânia Duarte est accompagnée par les musiciens Bruno Chaveiro, à la guitare portugaise, João Domingos, alto, José Ganchinho, à la basse, et aussi, dans certains thèmes, par Sertório Calado, à la batterie, Eduardo Espinho, à la guitare électrique, et Carlos Lopes, au cavaquinho, pratiquement le même groupe de musiciens (sans Carlos Lopes) qui l’accompagnera jeudi prochain, à 21h00, dans le petit auditorium du CCB, dans le cadre du cycle « Há Fado no Cais », un partenariat avec le Musée du Fado.‎

‎Lusa la chanteuse de fado a qualifié la maison de fado de « cadre essentiel et de confort pour affronter les scènes ».‎

‎« La maison de fado nous donne des outils pour présenter nos thèmes avec une autre sécurité », a-t-il ajouté.‎

‎Se référant à la participation de Raquel Tavares, qui a annoncé en janvier dernier son désir d’arrêter de chanter du fado, après environ 20 ans de carrière, Vânia Duarte a déclaré que, « c’est avant tout une amie » qui lui a donné des conseils et « qui a beaucoup à enseigner ».‎

‎L’artiste a qualifié le fado de « petit monde, où, quand on découvre plus, on veut découvrir ».‎

‎« C’est un animal de compagnie qui prend soin de nous », a-t-il déclaré.‎


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